segunda-feira, 19 de outubro de 2020

TIVIDADES PARA OS 8ºANOS PROFESSORA MARGÔ

 LEIA O TEXTO COM BASTANTE ATENÇÃO E REALIZE AS ATIVIDADES.


O MEU GURI - Chico Buarque - 1981  

Quando, seu moço, nasceu meu rebento 

Não era o momento dele rebentar  

Já foi nascendo com cara de fome  

E eu não tinha nem nome pra lhe dar  

Como fui levando não sei lhe explicar  

Fui assim levando, ele a me levar  

E na sua meninice ele um dia me disse  

Que chegava lá, olha aí, olha aí  

Olha aí, aí o meu guri, olha aí  

Olha aí, é o meu guri e ele chega 

Chega suado e veloz do batente

e traz sempre um presente pra me encabular  

Tanta corrente de ouro, seu moço  

Que haja pescoço pra enfiar  

Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro  

Chave, caderneta, terço e patuá  

Um lenço e uma penca de documentos  

Pra finalmente eu me identificar, olha aí  

Olha aí, aí o meu guri, olha aí  

Olha aí, é o meu guri e ele chega  

Chega no morro com o carregamento  

Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador  

Rezo até ele chegar cá no alto  

Essa onda de assaltos tá um horror  

Eu consolo ele, ele me consola  

Boto ele no colo pra ele me ninar  

De repente acordo, olho pro lado  

E o danado já foi trabalhar, olha aí  

Olha aí, aí o meu guri, olha aí  

Olha aí, é o meu guri e ele chega  

Chega estampado, manchete, retrato  

Com venda nos olhos, legenda e as iniciais  

Eu não entendo essa gente, seu moço  

Fazendo alvoroço demais  

O guri no mato, acho que tá rindo 

Acho que tá lindo, de papo pro ar 

Desde o começo, eu não disse, seu moço?  

Ele me disse que chegava lá,

olha aí, olha aí Olha aí, ai o meu guri,

olha aí Olha aí, é o meu guri.  

  

  

ANEXO II - Atividades  

  

1 - Numere a coluna direita, relacionando palavras aos significados:  

 

a)rebento (verso1) ( ) acanhar, constranger.  

b) batente (11) ( ) faixa com que se cobre os olhos.  

c) encabular (12) ( ) trabalho, serviço.  

d) patuá (16) ( ) agitação, tumulto, confusão.  

e) venda (32) ( ) broto, filho.  

f) alvoroço (34) ( ) amuleto, escapulário.  

  

2- A canção de Chico Buarque é um lamento materno sobre um menino pobre. Como é a vida desse menino?  

 

3-A expressão “que chegava lá”, retirada do verso 8, mostra que o menino tinha:  

( ) otimismo  

( ) desconfiança  

( ) pessimismo  

( ) medo  

 

4- Leia os seguintes versos:  

“Como fui levando não sei lhe explicar Fui assim levando, ele a me levar”  

“Eu consolo ele, ele me consola Boto ele no colo pra ele me ninar”  

  

De acordo com eles, qual é a relação da mãe e do filho?  

  

5- Baseando-se nas informações oferecidas pela letra da música de Chico Buarque, explique com suas palavras:  

Em que condições se deram o nascimento do guri?  

Que tipo de atividade o menino encontrou para sustentar a família?  

  

6- A mãe orgulha-se do filho. Por quê?  

  

7- A mãe insiste em dizer que o filho venceu na vida, atingiu sucesso. Essa atitude mostra que ela é:

( ) ingênua ( ) sábia ( ) maliciosa 

 

8 - Qual você acha que foi o titulo da manchete no jornal?  

 

9 - Em sua opinião, o que seria preciso para que o destino da personagem do texto tivesse possibilidade de ser diferente?  

 

10- Produza uma notícia sobre os fatos narrados na música. Não se esqueça da estrutura e das características do gênero solicitado

ATIVIDADE PARA OS 6º ANOS, LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSORA MARGÔ

 

Leia com atenção a fábula seguinte e depois responda às questões:


O gato e o macaco Márcia Kupsas

 

O gato e o macaco eram animais domésticos. Um dia, o macaco descobriu castanhas assando no braseiro e correu a chamar o gato:

- Venha, amigo! Com sua habilidade nas patas, será fácil pegar as castanhas para nós!

O gato, envaidecido, pôs-se a tirar as castanhas do braseiro, deixando-as de lado. O macaco ia devorando as castanhas e falando:

- Isso, senhor gato! Muito bem! Pegue agora aquela ali, e essa outra...

O gato, com o pêlo chamuscado, ia tirando as castanhas, enquanto o macaco o elogiava e as comia. De repente, voltou a cozinheira, que os enxotou com a vassoura.

O gato e o macaco esconderam-se no quintal. Irritado, o gato falou:

- De que adiantou tanto esforço? Queimei o pêlo, sujei as patas e não comi castanha nenhuma!

Ao que o macaco, subindo em uma árvore, respondeu:

- Pois é, amigo gato. Agora você já sabe: o bom bocado não é para quem o faz, mas para quem o come.

 

1) Indique:

a) Personagens:

b) Tempo:

c) Conflito:

d) Narrador:

e) Moral:

 

2) Os dois personagens dessa fábula formam um confronto entre o forte e o fraco. 

a) Quem, na visão do narrador, venceu a batalha? Por quê? 

 

b) Foi justa a decisão do narrador? Por quê? 

 

3) Encontre, no texto, uma palavra que seja sinônima de “queimado”.

 

4) Encontre, no texto, uma palavra que seja sinônima de “bravo”. 

 

5) Encontre, no texto, uma palavra que seja sinônima de “expulsou”.

 

6) Escreva as razões para as seguintes ações dos personagens:

a) Esconderam-se no quintal:

b) O gato irritou-se:

c) O macaco subiu no alto de uma árvore:

 

7) Qual o motivo de o macaco tratar o gato como amigo?

 

8) O macaco realmente considerava o gato como um amigo? Justifique:

 


quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Trabalho de Aprofundamento semana 05 a 09/10/2020

 

Trabalho de Aprofundamento  semana 05 a 09/10/2020

 

Objetivo

·         Pesquisar a História do bairro em que a escola está situada.

·         Desenvolver a capacidade de ler e interpretar documentos históricos. 

Conteúdo(s) 

·         História local.

·         Leitura e interpretação de documentos históricos (livros, mapas, fotografias e documentário).

·         Relato. (10 linhas)

 

 

SEGUE ABAIXO UM BREVE RELATO DA REGIÃO BRASILÃNDIA, CONVERSE COM SUA FAMÍLIA RELATE A HISTÓRIA DE  E VEJAM COMO É BOM SABERMOS UM POUCO DO LUGAR  ONDE VIVEMOS.

#PESQUISE

#ESCUTE

#OBSERVE

#FAÇA SUA RODA DE CONVERSA FAMILIAR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Brasilândia

   Distritos & BairrosZona Norte Comentários desativados


 

A Brasilândia foi loteada em 1947, originando-se de um antigo sítio pertencente a Brasílio Simões e vendido à Empresa Brasilândia de Terrenos e Construções. Os primeiros moradores do loteamento vieram principalmente das moradias populares e cortiços existentes no Centro e que foram demolidos para dar lugar às avenidas São João, Duque de Caxias, Ipiranga, durante gestão do prefeito Prestes Maia. Começava assim a história de um bairro marcado pela exclusão e abandono.

Também veio para a Brasilândia toda a leva de migrantes que chegara a São Paulo na época, assim como imigrantes portugueses e italianos, além de interioranos de S. Paulo, de Jaú, Pederneiras e Bariri – todos atraídos pelo novo loteamento que oferecia a quem comprasse um terreno, parte dos tijolos e telhas para dar início a sua moradia. Depois desse loteamento vieram outros e o bairro cresceu por sobre seus morros e baixadas. A partir da década de 60 surgiram bairros adjacentes, como vila Santa Teresinha, os Jardins Carumbé, Damasceno, Vista Alegre, etc – todos clandestinos e destinados a famílias de baixa renda. Com terrenos minúsculos e ruas estreitas não contemplaram praças públicas.

Os espaços livres, públicos e particulares, remanescentes foram totalmente ocupados por favelas – deixando a Brasilândia sem áreas livres para até mesmo se construir escolas e outros prédios públicos, em 1984, quando a população local conseguiu, após ampla mobilização popular, a construção de um centro educacional e esportivo no bairro, o então prefeito Mário Covas (1983 a 1985) teve que desapropriar a área onde o mesmo foi construído. Era a última grande gleba desocupada do bairro e, logo após a sua construção, o entorno foi totalmente tomado por uma favela.

No dia 24 de janeiro de 1947 a família Simões vendeu ao empreendedor imobiliário José Munhoz Bonilha, a gleba de terra que deu origem ao loteamento denominado Brasilândia. O loteamento teve sucesso imediato, já que o prefeito de então, Prestes Maia (1938 a 1945), havia revolucionando o Centro de S. Paulo. Ele desapropriou velhos casarões e cortiços para ampliar as avenidas São João, Ipiranga, Duque de Caxias, entre outras. As famílias saídas dali vieram em grande parte para a Zona Norte, motivados pelos baixos preços dos lotes e por ganharem parte das telhas e tijolos.

A facilidade de pagamento nas compras de terrenos oferecida pela empresa imobiliária atraía muita gente para a região. “Vendíamos um pedaço de terra quase sem entrada e para pagar em 12 meses sem juros, além de fornecermos parte do material para construção”, contou José Munhoz Bonilha, quando tinha 80 anos (na década de 80).

Em 1947 chegou ao bairro o português João Rodrigues (falecido no final de 1996), que trabalhou na pedreira Vega Sopave como encarregado de obras. Rodrigues acompanhou de perto a chegada das famílias dos operários que vinham trabalhar na pedreira. Ele contou, quando deste levantamento histórico, que a Pedreira Vega era quem conservava a principal via do bairro, jogando cascalho na atual rua Parapuã.

A empresa Vega começou suas atividades na Brasilândia em 1939; logo depois foi desativada e voltou a funcionar em 1946, quando trouxe para a região muitos moradores, já que fornecia moradia aos seus funcionários. Na década de 80 foi, aos poucos, sendo desativada. Hoje, onde funcionava, localiza-se um reservatório da Sabesp, na Av. Domingos Vega.

Fonte: Freguesia News
Autor: Célio Pires

 

ATIVIDADES DE PROJETODE VIDA 6º ANO A e 8º ANO D/ Ativ. 1 e 2– 4º Bimestre

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