ROTEIRO DE ESTUDOS
Professor: Margô Oliveira
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Disciplina: Projeto de vida
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Série:8
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Turma: D
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Orientações para a realização das atividades:
ü Colocar nome e
turma na folha;
ü Fazer uma boa leitura do texto;
ü Responder as
questões;
ü Produzir o texto de acordo com as normas padrão.
ü Após a conclusão da atividade tirar foto e mandar por whatsapp.
ü Ou por e-mail,
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Atividades
Referente a Semana de 27/04 a 11/05.
Atividade para ......4......
aulas
HABILIDADE:
Responsabilidade, Autoconhecimento, autocuidado, autoestima,
autoconfiança.
COLOCAR O
CONTEÚDO
Como
ver o mundo com outros olhos?
Quem é Malala Yousafzai?
Mais jovem vencedora
do Prêmio Nobel da Paz, símbolo da luta pelo direito à educação das meninas,
sobrevivente da violência extremista do Talibã, feminista. São muitos os
apostos que podem definir Malala Yousafzai, que saltou aos olhos do mundo após ser baleada quando
voltava para casa em um ônibus escolar, desafiando os talibãs locais que
impedem as jovens de freqüentar a escola.
Desde então, a ativista
paquistanesa tem dedicado sua
vida à defesa da educação para todos e todas. Em viagem ao Brasil neste mês
de julho, falou sobre empoderamento feminino e a emancipação via conhecimento. Também
anunciou que o Fundo Malala irá patrocinar
três escolas brasileiras que lutam pela educação de meninas, duas delas no
Nordeste.
Sobre seu nascimento
“No
dia em que nasci às pessoas da nossa aldeia tiveram pena da minha mãe, e
ninguém deu parabéns a meu pai. Vim ao mundo durante a madrugada, quando a
última estrela se apaga. Nós, pachtuns, consideramos esse um sinal
auspicioso. Meu pai não tinha dinheiro para o hospital ou para uma parteira;
então uma vizinha ajudou minha mãe. O primeiro bebê dos meus pais foi
natimorto, mas eu vim ao mundo chorando e dando pontapés. Nasci menina num
lugar onde rifles são disparados em comemoração a um filho, ao passo que as
filhas são escondidas atrás de cortinas, sendo seu papel na vida apenas fazer
comida e procriar.”
Primeiras memórias da escola
“Eu
brincava no pátio da escola. Meu pai diz que mesmo antes de saber falar eu
caminhava vacilante sala de aula adentro e me comportava como se fosse a
professora. Algumas mulheres da equipe escolar, como a srta. Ulfat, me
colocavam no colo como se eu fosse um bichinho de estimação. Aos três ou
quatro anos fui colocada em turmas de crianças bem mais velhas. E ficava
maravilhada ao ouvir todas as coisas que eram ensinadas. Às vezes eu imitava
os gestos das professoras. Posso dizer que eu cresci em uma escola.”
Sobre sua mãe
“Minha
mãe começou a frequentar a escola aos seis anos e a abandonou com a mesma
idade. Ela era uma exceção na aldeia, pois seu pai e seus irmãos
incentivaram-na a estudar. Era a única menina numa classe de garotos.
Carregava com orgulho a bolsa com os livros e declarava que era mais
inteligente que os meninos. Mas todos os dias deixava as primas brincando em
casa e as invejava. Não parecia fazer sentido frequentar a escola para depois
terminar cozinhando, limpando e tendo filhos. Por isso, um dia ela vendeu os
livros por nove annas,
gastou o dinheiro em doces e nunca mais voltou a estudar.”
Sobre seu pai
“Meu
pai passa grande parte do tempo indo a conferências sobre educação. Sei que
para ele é estranho o fato de que agora as pessoas queiram ouvi-lo por minha
causa, e não o contrário. Eu costumava ser conhecida como a filha dele; agora
ele é conhecido como meu pai. Quando foi à França para receber um prêmio em
meu nome, disse à platéia: ‘No meu lado do mundo a maior parte das pessoas é
conhecida pelos filhos que têm. Sou um dos poucos pais sortudos conhecidos
pela filha que têm’.”
Após a chegada do Talibã
“Foi
a escola que me fez seguir em frente naqueles dias sombrios. Quando andava na
rua, parecia-me que cada homem com quem eu cruzava podia ser um talibã.
Escondíamos nossas bolsas e nossos livros sob o xale. Meu pai sempre dizia
que a coisa mais bonita nas aldeias, toda manhã, era ver as crianças usando
uniformes escolares. Mas agora tínhamos medo de usá-los.”
O atentado
“Algumas
pessoas escolhem bons caminhos e algumas escolhem caminhos ruins. A bala
atirada por um homem me atingiu, fez meu cérebro inchar, roubou a minha
audição e cortou o nervo do lado esquerdo de meu rosto em menos de um
segundo. E depois desse segundo milhões de pessoas rezaram por mim, por minha
vida, e médicos talentosos me deram meu próprio corpo de volta. Eu era uma
boa menina. Meu coração tinha apenas o desejo de ajudar as pessoas. Não fiz
nada com o objetivo de receber prêmios ou dinheiro. Sempre rezei a Deus:
‘Quero ajudar as pessoas. Por favor, me ajude a fazer isso’.”
A Malala de hoje
“Meu
mundo mudou muito. Nas prateleiras da nossa sala há prêmios do mundo inteiro
– Estados Unidos, Índia, França, Espanha, Itália, Áustria, e muitos outros
lugares. Fui até indicada para o prêmio Nobel da Paz, a pessoa mais jovem de
todos os tempos. Quando ganhava prêmios pelo meu trabalho na escola, eu
ficava feliz, pois trabalhava duro para merecê-los. Mas esses outros prêmios
são diferentes. Sou grata por eles, mas só me lembram quanto ainda falta
fazer para atingir a meta de educação para todo menino e toda menina. Não
quero ser lembrada como a “menina que foi baleada pelo Talibã”, mas como “a
menina que lutou pela educação”. Esta é a causa para a qual estou dedicando
minha vida.”
Complementações
para estudos:
Mulheres Fantásticas #1 | Malala
Yousafzai
Convido
a assistir o filme Malala que conta a história de Malala yousafzai
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COLOCAR AS
ATIVIDADES
Responda:
A)
Segundo Malala yousafzai: “Foi à escola que me fez seguir em frente naqueles dias
sombrios”
O que Malala quis dizer com isso?(explique)
B)
Segundo Malala yousafzai: “Algumas pessoas escolhem bons caminhos e algumas
escolhem caminhos ruins”
Em sua opinião o que te motiva seguir em frente
apesar dos problemas e divergências da vida?
Você escolheria o bom caminho, por quê?
Produção de texto:
Para ter uma idéia ainda melhor de jovens que
seguiram seus próprios caminhos, que tal pesquisar sobre mais alguns (algumas)
deles (as)? Assim, faça uma pesquisa, você devera escolher uma história para
escrever um perfil jornalístico contando um pouco sobre vida e o
desenvolvimento do jovem citado.
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